Apesar de acreditar piamente e de ter interiorizado (depois de a ter repetido para mim mesmo umas centenas de vezes) a máxima de Sartre aqui transcrita ("Il ne faut pas avoir peur"), hoje tive medo, não no verdadeiro sentido do termo, mas muito lá perto...
Tive exame de Ética de Comunicação? "Que tem isso de especial?" - perguntas...
Nada... a não ser que a cadeira seja leccionada por um indivíduo dos seus 50 e muitos anos, que acredita ser um misto de Aristóteles, Platão, Kant, Apel, Habermas, Rawls, Tugendhat e outros e que ainda não deixou a caverna (do mito) e que te concebe e interpreta como a sombra reflectida... e que para além disso, te olha com aquele olharzinho cínico e perverso por cima "des lunettes" que o seu nariz aquilino suporta com alguma dificuldade, como quem diz com a boca escancarada "TÁS FODIDO..."

Conclusão: "Parfois il faut avoir peur"